MENSAGEM - DEUTERÔNOMIO 29.29
O vídeo é uma aula de Escola Bíblica Dominical na 1ª IP de Várzea Grande, usada para apresentar e motivar o novo polo do IBAA na igreja e, em seguida, expor o tema “Por que devemos ler as Sagradas Escrituras?”, a partir de Deuteronômio 29.29.
Estrutura geral do vídeo
Início com leitura do Salmo 134, oração e cântico congregacional, preparando a igreja para o ensino.
Presbítero Alexandre apresenta o novo polo do Instituto Bíblico Augusto Araújo (IBA), contando o histórico do desejo antigo da igreja, as dificuldades logísticas e a alegria pela abertura local, convidando à matrícula e explicando inscrição, sorteio de livros e brinde (teologia sistemática reformada).
Em seguida ele ora e apresenta o Rev. Manoel Delgado, diretor do IBAA, que assume a palavra para a aula.
Apresentação do IBA e da extensão
O pastor relata sua própria experiência como ex-aluno do Instituto em contexto de trabalho, família e estudo, reforçando que a motivação central é “conhecer mais esse Deus que servimos e amamos”.
Ele menciona Agostinho e sua conversão (via pregação de Ambrósio e leitura de Romanos) para ilustrar que o motor da teologia é a pergunta: “O que eu amo agora que te amo?”, isto é, o desejo de conhecer melhor o Deus amado.
Explica o modelo do IBA: prioridade em extensões teológicas (pólos) próximos das igrejas, em contraste com internatos; isso leva a formação onde o povo já vive e serve, sob acompanhamento de pastores e presbíteros.
Descreve que aquele polo de Várzea Grande é o oitavo funcionando simultaneamente, com outras extensões em Campo Grande, Dourados e Rio Verde, além da sede, mostrando a expansão do trabalho de formação reformada.
Tema bíblico central da aula
Texto-chave: Deuteronômio 29.29 – distinção entre “coisas encobertas”, que pertencem ao Senhor, e “coisas reveladas”, que pertencem a nós e a nossos filhos, para cumprirmos todas as palavras desta lei.
O pregador enfatiza:
Deus é transcendente, incompreensível em sua plenitude, e só Ele “dá conta de compreender a si mesmo”; há mistérios que permanecerão além da capacidade humana, mesmo na glória.
Ao mesmo tempo, esse Deus decidiu se revelar: quer ser conhecido, fala por meio das Escrituras e se dá a conhecer de forma suficiente para fé, salvação e vida cristã.
Usa a ilustração atribuída a Agostinho: o menino que tenta esvaziar o oceano com um copinho para mostrar que o ser humano não consegue abarcar tudo de Deus, mas pode conhecer verdadeiramente aquilo que Ele revelou.
Experiência de leitura bíblica e exortações práticas
O pastor compartilha seu propósito devocional de um período em que deixou de lado outros livros teológicos para focar em ler toda a Bíblia, com atenção especial ao Antigo Testamento, descrevendo a alegria de concluir essa leitura sistemática.
Ele comenta o contraste entre a abundância de recursos bíblicos hoje (várias Bíblias impressas, aplicativos, áudio, internet) e a negligência prática na leitura, alertando contra banalizar o acesso.
Cita frases atribuídas a Charles Spurgeon para incentivar o uso diário da Bíblia:
A ideia de que uma Bíblia “caindo aos pedaços” costuma pertencer a alguém que não está “se desmanchando”, porque a leitura constante alimenta e sustenta a vida cristã.
A crítica à Bíblia empoeirada em casa, usada apenas como enfeite, sem leitura, sinalizando descuido espiritual.
Por que ler as Sagradas Escrituras?
O núcleo da aula se organiza em razões teológicas e pastorais para a leitura da Bíblia, entre elas:
As Escrituras são revelação dada por Deus: nelas Deus se comunica, revela seu caráter, decretos, propósito salvador em Cristo, doutrinas da graça e esperança escatológica; por isso devem ser lidas integralmente e com seriedade.
A Bíblia é nossa herança espiritual: o texto destaca que as coisas reveladas “nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”, o que fundamenta o ensino da Palavra às novas gerações.
Ele aplica isso à “janela 4–14”: faixa etária em que a maioria das conversões ocorre em lares cristãos, defendendo o investimento intenso na formação bíblica de crianças e adolescentes para evitar perda de uma geração.
Usa a parábola do cruzeiro “all inclusive”: o crente que tem em Cristo e na Escritura uma herança completa, mas vive como se não tivesse acesso, por desconhecer ou não usufruir o que foi concedido.
Aplicações para a igreja e para o IBAA
Ler e estudar a Bíblia fortalece a igreja contra ventos de doutrina e teologias que negam a inspiração e autoridade das Escrituras, como a teologia liberal.
A Palavra é vista como meio de graça que alimenta fé, santificação e serviço, preparando e formando lideranças para o corpo de Cristo.
O polo do IBAA em Várzea Grande é apresentado como instrumento concreto para que a igreja aprofunde o conhecimento bíblico-teológico, responda ao chamado de “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” e participe ativamente da herança da Palavra junto com seus filhos.
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